No dia 01/11, o Banco Central (BC) reduziu novamente a Selic, a taxa básica de juros da economia. A taxa passou de 12,75% para 12,25% ao ano, um corte de 0,5 ponto porcentual.
Com decisão unânime, este é o terceiro corte seguido na Selic, que começou a cair em agosto deste ano. A expectativa do mercado era de que o BC mantivesse o ritmo de redução nesta reunião. A decisão do Banco Central foi unânime. O Copom (Comitê de Política Monetária), responsável por definir a taxa de juros, sinalizou que poderá cortar a Selic novamente no próximo encontro, em dezembro. A redução da Selic tem como objetivo controlar a inflação. A taxa básica de juros influencia todas as taxas de juros do país, como as taxas de juros dos empréstimos, dos financiamentos e das aplicações financeiras.
Com a redução da Selic, os consumidores e empresas podem esperar taxas de juros mais baixas para empréstimos e financiamentos. Isso pode estimular o consumo e o investimento, e ajudar a impulsionar a economia. No comunicado emitido após a reunião, o colegiado sinalizou que poderá cortar novamente a Selic neste mesmo patamar – 0,5 ponto porcentual – no próximo encontro. A Selic chegou agora ao menor nível desde o início de maio de 2022 — quando estava em 11,75% ao ano. Neste ano, só terá mais uma reunião do Copom, marcada para os dias 12 e 13 de dezembro. Ou seja, se a previsão de redução se concretizar, a Selic deve terminar 2023 no patamar de 11,75% ao ano.
A Taxa Selic é o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação. Ela influencia todas as taxas de juros do país, como as dos juros dos empréstimos, dos financiamentos e das aplicações financeiras.
Oferta do consignado cai 30%, segundo o Banco Central
De acordo com o BC, o mercado de crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS perdeu R$16,54 bilhões desde a primeira redução dos juros para essa modalidade de empréstimo. Os números consideraram o período de março a setembro, comparado ao mesmo intervalo de 2022. De março a setembro deste ano, a oferta de crédito acumulada foi de R$38,7 bilhões, ante um total de R$55,3 bilhões no mesmo período de 2022. Ou seja, uma queda de 30%. Em março, o ministro da Previdência, Carlos Lupi, foi o principal responsável pelo corte anunciado de 2,14% para 1,70% ao mês no juro dessa modalidade, fazendo com que os bancos anunciassem a suspensão do produto.
Fonte: G1/Folha