Você já deve saber o que é a taxa Selic. Para o Correspondente bancário montar suas estratégias, ele precisa estar atualizado de tudo o que acontece na economia. Como sabemos, SELIC é a sigla para Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, uma infraestrutura do mercado financeiro que é administrada pelo Banco Central, onde são negociados os títulos públicos federais. Então, a taxa Selic corresponde à média ajustada dos financiamentos diários que foram apurados nesse sistema.
Ela é a taxa básica de juros na economia para o controle da inflação, das contas públicas e para definição da Selic, existe o Copom (Comitê de Política Monetária) que considera, entre outras coisas, a inflação, as contas públicas, a atividade econômica e define a taxa para fazer com que a meta para a inflação seja cumprida, seja o controle ou o estímulo para a economia.. Ela afeta bastante a vida das pessoas; principalmente aquelas que estão acostumadas a fazer compras a prazo ou recorrer a modalidades de crédito.
As mudanças na taxa de juros acontecem porque a economia não é estável e é preciso adequá-la ao cenário para que exista um equilíbrio e garantir que o dinheiro continue circulando. Por isso, em momentos de alta da taxa, os juros também tendem a ser maiores, o que reduz os pedidos de crédito no país. Já com a Selic mais baixa, o custo para pedir crédito também diminui e mais pessoas começam a fazer empréstimos. Muitos clientes devem ser orientados a pesquisar e o Correspondente pode ajudá-lo a comparar as opções antes de fazer o empréstimo.
Como interpretamos esses indicadores?
As oscilações da Selic afetam os rendimentos e as taxas de juros cobradas no mercado de crédito. Os impactos do aumento são diretos em operações como investimentos e na tomada de crédito, seja nas linhas de crédito voltadas para empresa quanto nos créditos pessoais e consignados. Com o custo mais caro, os bancos repassam essa alta para os consumidores para manter o spread bancário em empréstimos e financiamentos.
Mas e o que acontece com os juros do consignado com a alta da Selic? Quando a taxa Selic aumenta, os juros cobrados pelos empréstimos também aumentam, seja qual for a modalidade de crédito. No empréstimo consignado, a taxa de juros é limitada por um teto, ou seja, as instituições financeiras podem decidir quanto cobrar de juros até o teto estabelecido.
Mas vale lembrar que o valor financiado pode variar em razão de outros índices que compõem o Custo Efetivo Total (CET), como por exemplo o convênio atendido, valor e prazo solicitados e o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
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