O Banco Central do Brasil cortou a taxa Selic pela sexta vez consecutiva, desta vez para 10,75% ao ano. A decisão, unânime entre os membros do Copom, marca o menor nível da taxa básica de juros desde fevereiro de 2022.
O mercado já esperava a queda, mas o comunicado do Copom trouxe uma mudança importante: a sinalização de corte na mesma magnitude foi mantida apenas para a próxima reunião, em maio. Nos encontros anteriores, a indicação era de cortes futuros no plural. O Copom reconhece que o ambiente externo segue volátil, com debates sobre a flexibilização da política monetária em outros países e a velocidade da queda da inflação. A cautela é fundamental para países emergentes como o Brasil.
Projeções de inflação mantidas
As projeções de inflação do Banco Central se mantiveram em 3,5% para 2024 e 3,2% para 2025. O Copom também destacou os riscos de alta e de baixa para a inflação, tanto no cenário global quanto no doméstico. A mudança na sinalização indica que o Banco Central está mais cauteloso em relação ao futuro da política monetária. A decisão reflete a incerteza do cenário internacional e a necessidade de acompanhar a evolução da inflação.
O que esperar para os próximos meses? A próxima reunião do Copom será em maio. Até lá, o Banco Central monitora os indicadores econômicos e a evolução da inflação para tomar novas decisões sobre a taxa Selic.
Fonte: InfoMoney
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