Febraban defende liberdade para bancos e fim do teto de juros no consignado

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) pediu ao governo que não estabeleça um teto para os juros do crédito consignado, permitindo maior liberdade para a concorrência entre as instituições financeiras. O pedido foi feito após uma reunião entre o presidente da Febraban, Isaac Sidney, CEOs de grandes bancos e o presidente Lula, no Palácio do Planalto.

Sidney elogiou a proposta do governo de utilizar o eSocial para fornecer informações financeiras sobre trabalhadores celetistas, facilitando a oferta de crédito. Com a nova plataforma, a Febraban estima que a concessão de crédito para trabalhadores formais pode triplicar, chegando a R$ 120 bilhões. Além disso, o novo modelo permitirá que as operações sejam feitas diretamente entre bancos e trabalhadores, sem necessidade de aprovação das empresas empregadoras.

A precificação do crédito dependerá do critério de cada banco, e a Febraban acredita que a centralização das informações no eSocial reduzirá riscos e poderá baratear o crédito para o setor privado.

Fonte: Valor Online