Em 2023, a demanda por crédito continua crescendo, mesmo perante desaceleração. Este fator, combinado com a rápida digitalização do sistema bancário e de crédito, traz aos profissionais correspondentes bancários boas oportunidades, principalmente nos canais digitais. Mesmo com a situação atual de recessão econômica, segundo o Relatório de Inflação do Banco Central, a busca por crédito deve apresentar expansão de 7,1%. Um exemplo é a Caixa Econômica, que bateu recordes na concessão de crédito imobiliário no mês de março, saltando de 6 bilhões para 10,2 bilhões.
Este cenário, com a rápida transformação digital, traz ao correspondente bancário oportunidades de crescimento. Segundo o Sistema Gerenciador de Séries Temporais do Banco do Brasil, o número de correspondentes bancários subiu de 203,6 mil em 2020 para 228,4 mil em 2022, ou seja, um aumento de 12%. E continua crescendo. A pesquisa também mostra que o crédito continua sendo o foco principal de trabalho dos correspondentes e que a cada 10 transações, 9 foram feitas nos canais digitais.
De acordo com especialistas da área, o novo cenário de transformação digital traz ainda mais oportunidades e aumento da demanda por esses profissionais, pois o crédito sempre será necessário e teremos alta demanda com crise ou com a economia em ordem. Em 2023 em diante, já estamos prevendo um grande movimento de aumento da procura por novos correspondentes, que agora são autorizados a operar de forma 100% digital, em home office.
A importância da orientação aos clientes
Dessa forma, com o cenário atual de alta de juros a profissão de correspondente bancário já está em ascensão e sendo cada vez mais necessária, e no momento em que os juros começarem a baixar e com a tecnologia continuando a avançar, as oportunidades neste setor irão decolar, principalmente para quem está começando a atuar neste mercado este ano.
O trabalho dos correspondentes bancários possibilita que os clientes deixem de pegar um empréstimo mais caro para buscar o consignado, que tem taxas mais baixas e prazos maiores.
Por exemplo, no crédito pessoal, o juro chega a 84,3% ao ano. No cheque especial, 132%. O empréstimo consignado tem as menores taxas do mercado, porque as parcelas já vêm descontadas na folha de pagamento ou do benefício, sendo no caso, o INSS. Os aposentados podem comprometer até 45% do seu benefício com a parcela do empréstimo. Essas informações são importantes para o cliente.
Os empréstimos com piores condições de juros aumentam o comprometimento da renda do cliente, ou seja, os juros consomem mais o salário, dificulta o pagamento e causa a inadimplência. O cliente precisa ser orientado pelo Corban que pegar empréstimo consignado para quitar dívidas pode ser muito vantajoso, caso as dívidas antigas tenham juros altos e o novo empréstimo conte com juros mais baixos.