Os maiores bancos privados do Brasil intensificaram o fechamento de agências físicas em 2024, impulsionados pela digitalização das transações e pela queda na rentabilidade do segmento de baixa renda, pressionado pela concorrência dos bancos digitais e pela inadimplência. Itaú, Bradesco e Santander encerraram 856 unidades no ano, ampliando a redução da rede que já ultrapassa 5 mil agências desde 2014.
O Bradesco liderou os fechamentos, ajustando sua estrutura para tornar o atendimento à baixa renda mais sustentável, enquanto o Santander prevê reduzir sua rede física em até 50% até 2025. Apesar da busca por eficiência, os cortes geram custos de curto prazo, especialmente para o Bradesco, que investe em novos escritórios voltados a empresas e clientes de alta renda. Paralelamente, os bancos seguem ampliando investimentos em tecnologia, elevando despesas operacionais, mas projetam ganhos de eficiência a longo prazo.
Fonte: O Estado de S.Paulo.

