7 de jun de 2024

Perspectivas favoráveis: Projeção de expansão do crédito em 2024 sobe para 9,3%, Segundo pesquisa da Febraban

Os bancos brasileiros estão otimistas em relação ao crescimento da carteira de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) para o ano de 2024, elevando a projeção de 8,8% para 9,3%, de acordo com a mais recente Pesquisa de Economia Bancária e Expectativas da Febraban.

Um dos destaques da pesquisa é o crescimento projetado da carteira de recursos direcionados, que teve um aumento significativo de 10,2%, em comparação com os 9,9% registrados em março. Esse aumento reflete a confiança dos bancos no segmento de crédito vinculado a políticas públicas e setores específicos da economia. Além disso, o crédito para pessoas físicas também apresentou uma previsão de crescimento robusto, com uma projeção de aumento de 10,7%, superando os 10,3% registrados anteriormente em março. Esse dado sugere uma maior disposição dos bancos em conceder empréstimos e financiamentos para os consumidores.

Por outro lado, a carteira livre, que engloba operações de crédito sem destinação específica, manteve um crescimento estável em 8,6%, indicando uma certa cautela por parte das instituições financeiras em um cenário econômico ainda incerto.

Rubens Sardenberg, diretor de Economia da Febraban, ressalta que a melhoria nas projeções reflete dados econômicos positivos no início do ano, especialmente nas carteiras com recursos direcionados, que são mais sensíveis às políticas públicas. No entanto, a expectativa para o crédito livre permanece estável devido a um cenário econômico cauteloso.

Quanto à inadimplência e à taxa Selic, as projeções indicam uma ligeira redução da inadimplência, passando de 4,5% para 4,4% este ano, com a expectativa de atingir 4,1% em 2025. Já em relação à taxa Selic, as opiniões entre os bancos estão divididas, refletindo um cenário de cortes moderados nos juros.

Essas projeções são resultados de uma pesquisa que captura as expectativas dos bancos quanto ao cenário econômico e é atualizada a cada 45 dias após a divulgação da ata da reunião do Copom.

Fonte: Uol Economia