Após investigações minuciosas, um advogado foi condenado a pagar multa por sua conduta questionável ao movimentar ações envolvendo supostas cobranças indevidas de débitos. Tribunais de São Paulo e Rio de Janeiro encontraram indícios de má-fé em seus processos, resultando em consequências severas.
Os detalhes do caso revelam que a autora da ação afirmou estar sendo cobrada por um banco por uma dívida que desconhecia, resultando em negativação de seu nome. Apesar de seus esforços para resolver o problema com a instituição financeira, nenhuma solução foi alcançada. Em defesa, o banco argumentou que a autora tinha uma relação contratual com a empresa, cujo crédito lhe foi cedido, e que a negativação ocorreu devido a um débito não quitado.
Os juízes não só refutaram as alegações da autora e de seu advogado como também concluíram que agiram de má-fé ao apresentar informações falsas. Como resultado, foram impostas multas e custos judiciais para ambos os envolvidos.
Em outro caso similar, o mesmo advogado enfrentou questionamentos por movimentar mais de mil processos com petições praticamente idênticas, levantando suspeitas de advocacia predatória. Esta decisão, em consonância com as diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ressalta a importância da ética na prática jurídica, assegurando o cumprimento da lei e o acesso à justiça para todos.
Fonte: Migalhas
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